O CAMINHO É O FORTALECIMENTO DA NAÇÃO,
O SOCIALISMO É O RUMO.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A importância da orientação “Songun” para a Coréia do Norte

Neste mês de agosto de 2010 se comemora na República Democrática Popular da Coréia 55 anos da libertação da Nação do jugo militar japonês. Foram 15 anos de luta anti-imperialista. Esta grande tarefa foi obra do povo coreano sob a direção do Exército Popular da Coréia, organização criada em 25 de abril de 1932 pelo líder Kim Il Sung (1912-1994). No dia 25 de agosto de 1960, o atual dirigente Kim Jong Il assumiu suas responsabilidades de direção mediante a orientação política de priorização militar, chamada de “Songun”, quando visitou a divisão de tanques 105 do Exército Popular da Coréia. As contingências impostas pela Guerra Fria e o cerco imposto pelo imperialismo norte-americano fizeram com que a questão da defesa nacional se tornasse o problema central da luta pela soberania em território coreano.

É importante destacar que logo após a vitória sobre o imperialismo japonês em fevereiro de 1947 – com base nas vitórias das primeiras eleições democráticas realizadas na parte norte da Coréia -- foi estabelecido o Comitê Popular da Coréia do Norte, a primeira representação institucional popular na história do país. Kim Il Sung, que foi eleito presidente nesta oportunidade, propôs a retirada simultânea das tropas soviéticas e norte-americanas da península da Coréia. Os Estados Unidos reagiram e instrumentalizaram o Conselho de Segurança da ONU para manter a ocupação da Coréia do Sul. Frente a esta nova situação, Kim Il Sung promoveu uma reunião em 1948 para consultar os líderes de organizações sociais e políticas da Península coreana propondo a urgente proclamação da República Democrática Popular da Coréia, como forma de manter a independência nacional e impedir a divisão do país.

Em 25 de agosto de 1948 houve eleições para a Assembléia Suprema do Povo com uma participação de 99,97% do eleitorado na parte norte da península e com 77,52% dos eleitores da parte sul, afetada pelas pressões e restrições de forças reacionárias. Ao final, foram eleitos 572 representantes do povo de ambas as Coréias, do Norte e do Sul. Em setembro deste mesmo ano de 1948 transcorreu a primeira sessão da Assembléia Suprema do Povo, em Pyongyang, quando Kim Il Sung foi eleito Presidente do Conselho de Ministros e Chefe de Estado da República Democrática Popular da Coréia. Neste mesmo mês também foi proclamada a fundação da República. Os EUA então embarcaram numa aventura militar capitaneada pelo comandante militar americano na Ásia, o general Mac Arthur, que em 1953 foi o responsável ao lado do então presidente americano Eisenhower pela histórica primeira derrota americana após o fim da segunda Guerra Mundial. Neste ano foi assinado o armistício pelo qual os EUA reconheceram a vitória do povo coreano na chamada Guerra da Coréia e no qual a Coréia do Norte salvaguardou a soberania e a dignidade da Nação.

Graças ao heroísmo e determinação do povo coreano, à direção correta do Exército Popular da Coréia, ao apoio de voluntários do Exército de Libertação da China e de manifestações de repúdio ao imperialismo norte-americano ocorridas em todo o mundo, inclusive no Brasil, os EUA foram derrotados. Nesta guerra a política de “Songun” foi fundamental para o enfrentamento político e ideológico dos invasores inimigos que tentavam recolonizar a Coréia. Desde estes fatos ocorridos no início da década de 50 do século passado até hoje, a RDP da Coréia vem se desenvolvendo, enfrentando as limitações impostas pelo imperialismo e as provocações do governo pró-americano da Coréia do Sul. A última delas foi o afundamento da canhoneira Cheonan por parte de agentes do serviço secreto americano e sul-coreano no Mar Amarelo. Com este argumento o comando americano no Pacífico organiza exercícios navais na região do Mar do Japão para intimidar a RDP da Coréia, que por sua vez tem rechaçado estas provocações e ao mesmo tempo vem se preparando para responder todas as investidas que por ventura os governos dos EUA e da Coréia do Sul possam cometer contra a soberania nacional.

sábado, 19 de junho de 2010

A RPD da Coreia se desenvolve apesar de todas as ameaças do imperialismo norte-americano

Há 46 anos teve início o trabalho do atual dirigente do povo coreano Kim Jong Il no Comitê Central do Partido do Trabalho da Coréia. Seguindo o caminho desbravado por seu pai, fundador do Partido e construtor da nação coreana, Kim Il Sung, ele foi responsável juntamente com os dirigentes do Estado e do Partido pela realidade que pude observar em visita que uma delegação do Partido Comunista do Brasil realizou em 2008 à Pyongyang, a bela capital do país com cerca de 2 milhões e meio de pessoas. Um povo composto por uma etnia única -- são mais de 23 milhões de habitantes -- se desenvolve dentro de uma perspectiva socialista desde o final da década de 40 do século passado. Dois grandes pilares do desenvolvimento da Coréia foram a agricultura e a indústria pesada. E a defesa deste povo e do pais tem sido uma questão central da política governamental, assim como o trabalho permanente pela unificação da península coreana.

Para tornar possível estes grandes objetivos os dirigentes do Partido do Trabalho da Coréia adotaram uma ideologia revolucionária própria, como reflexo dos interesses das massas populares e uma exigência da era das politicas de independência nacional e da libertação do colonialismo e do imperialismo na Ásia. A unidade ideológica e orgânica do Partido e da construção do socialismo na Coréia foram conquistadas através da aplicação da filosofia da Ideia Juche, a identidade ideológica do Partido do Trabalho da Coréia. Contra essa obra se levantou o imperialismo norte-americano e seus aliados no Japão e na Coréia do Sul desde a guerra da Coréia no início dos anos cinquenta. De de lá para cá inúmeras provocações e tentativas frustradas de invasão da RPDC foram colocadas em prática, todas elas repudiadas e rechaçadas pela determinação e capacidade defensiva do povo e do Exército da República.

Atualmente nova onda de provocações estão em curso contra o povo e o governo da Coréia. A grande armação criada pelos serviços de inteligência estadunidenses em torno do afundamento da corveta sul-coreana Cheonan teve como objetivos não apenas alimentar o cerco imperialista contra a RPDC, mas também perseguiam derrubar a política japonesa do ex-ministro Hatoyama de transferir a base americana de Okinawa e por fim servir aos interesses escusos do governante reacionário da Coreia do Sul com dificuldades eleitorais. Tudo isso vai sendo desmascarado pelos fatos e pela atitude soberana e altiva da RPDC. Sob a direção de Kim Jong Il e do Partido do Trabalho da Coreia, o povo coreano saberá vencer mais esta onda de violência e de provocações, seguindo seu caminho de desenvolver o país e conquistar novas etapas na construção da nova sociedade, socialista e avançada.